Mobilização e desmobilização de obras: 7 dicas de como realizar

Última atualização: 30/03/2023 | 12 min. de leitura

A mobilização e desmobilização são etapas definidas como o conjunto de operações que todo gestor deve ter em um empreendimento. Confira 7 dicas de como realizar essas etapas de obras!

Por Mais Controle
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A mobilização e desmobilização são etapas definidas como o conjunto de operações que todo gestor deve ter em um empreendimento. Sendo que seu objetivo é transportar, de forma segura, recursos, equipamentos e colaboradores até o local dos serviços da obra. 

Dessa forma, a gestão de risco com terceiros deve considerar todas as etapas da prestação do serviço, desde o momento da homologação até a finalização do contrato. 

Por isso, a mobilização e desmobilização se tornam processos de controle essenciais para sua obra.

Mas, como realizar bem essas etapas?

Pensando nisso, nós do Mais Controle explicamos melhor esses conceitos e separamos 7 dicas de como realizar essas etapas de obras.

Boa leitura!

O que é mobilização e desmobilização de obras?

Como falado anteriormente, a mobilização de obras é definida como o processo de integração da empresa fornecedora ou de seus colaboradores para a prestação de serviços. 

Dessa forma, é possível garantir a uniformidade dos dados cadastrais de todos os terceiros, por exemplo, além de seguir todas as normas de saúde e segurança do trabalho estabelecidas pela contratante.

Em resumo, o processo de mobilização de obras garante a validação e gerenciamento dos dados cadastrais dos prestadores de serviço, além de integrar todas as informações com os demais processos de controle dos prestadores de serviço.

Sendo assim, o principal objetivo é fazer com que os colaboradores terceirizados estejam qualificados e seguros para desenvolver a atividade em quaisquer setores da obra.

Já a desmobilização é definida como o custo que precisa ser previsto no planejamento de mudança. Um exemplo disso é a devolução de áreas corporativas, que exige obras para retorno à condição original do espaço.

Em suma, a desmobilização é o processo de retirada da empresa fornecedora ou de seus colaboradores ao final da prestação de serviços.

Consequentemente, no encerramento de todas as atividades, as empresas contratadas, além de apresentar todas as obrigações contratuais, devem solicitar a inativação do acesso dos terceiros alocados no contrato.

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A importância de realizar a mobilização e desmobilização de terceiros

Como vimos anteriormente, o processo de mobilização bem estruturado é fundamental para a saúde e segurança da empresa e de todos os seus colaboradores.

Além disso, a empresa contratada é responsável por esses trabalhadores terceirizados. 

Dessa forma, o seu negócio deve verificar criteriosamente a documentação da empresa e dos colaboradores terceirizados, garantindo maior segurança a todos os envolvidos. 

Independentemente da situação, a desmobilização também é um processo obrigatório, já que, caso não o realize corretamente, pode gerar consequências negativas para o prestador de serviço.  

Isso porque impacta na avaliação de desempenho, aplicação de penalidades contratuais, entre outras medidas mais graves da empresa.

Dessa forma, realizar a desmobilização garante para sua empresa maior segurança jurídica para você e toda sua equipe.

O que é e como calcular o custo direto e indireto de uma obra?

Primeiramente, o custo é todo valor gasto necessário para a produção de bem ou de um serviço. 

Na construção civil, por exemplo, os custos são variados e eles se dividem entre indiretos e diretos:

  • Custos diretos: mais fáceis de serem analisados, já que estão diretamente ligados aos serviços, como mão de obra, matéria-prima, entre outros;
  • Custos indiretos: mais difíceis de serem previstos e analisados, já que não estão relacionados diretamente com a obra e sua equipe, como a taxa de BDI, impostos, entre outros.

Em resumo, o custo direto é o resultado da soma de todos os gastos unitários dos serviços necessários para a execução da obra, somado aos custos da administração local. 

Além disso, esses resultados são obtidos pela aplicação dos consumos dos insumos sobre os preços de mercado, multiplicados pelas respectivas quantidades e somado aos custos da infra-estrutura para a realização do empreendimento.

Agora, calcular o custo com mão de obra indireta é o grande desafio, já que envolve profissionais nos serviços de infraestrutura de apoio à produção em diferentes fases da obra.

Como calcular esses custos de obra

Antes de mais nada, é necessário planejar e se organizar, contando com fornecedores de confiança e pontuais. Dessa forma, evita-se erros e desperdícios.

Para os custos indiretos é comum o Método de Rateio, que divide o orçamento da obra de acordo com cada segmento que vão apresentar algum tipo de gasto indireto.

Com isso, além de distribuir os custos de acordo com cada segmento, haverá uma noção de quanto cada gasto indireto custará para o valor final da obra, tornando possível os ajustes no início do processo ou ao longo dele.

Já os custos diretos são mais fáceis de prever e calcular, já que entram no cálculo dois itens dos gastos diretos: os materiais para executar o projeto, como tijolos, cimento, areia, água, entre outros, além da mão de obra direta, como pedreiros e marceneiros.

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7 dicas de como realizar a mobilização e desmobilização de obras

Vimos que a mobilização e desmobilização de obras, profissionais, materiais e equipamentos pode ser um grande desafio, principalmente quando o prazo de execução é curto e quando se envolve um grande projeto. 

Pensando nisso, nós do Mais Controle separamos abaixo 7 dicas de como realizar essas etapas de forma eficiente e mais prática. Confira!

1. Tenha um projeto bem definido e conheça os documentos das obras

Toda obra começa com um bom planejamento e organização do gestor e sua equipe. 

Por isso, todo projeto deve contar com um planejamento que estude o mercado, determinando a melhor forma de levantar a edificação e diminuir a possibilidade de atrasos, aumentando a produtividade na construção.

Além disso, os documentos da obra compõem a parte burocrática da definição de escopo do projeto. 

Dessa forma, depois dessa etapa são elaborados os projetos e memoriais, que delimitam os planos de ação, cronogramas e programações para execução da obra.

2. Utilize de softwares de gestão e novas tecnologias

Atualmente, as novas tecnologias avançam cada vez mais nos mercados, como computadores e smartphones mais potentes e dinâmicos, além do uso de drones.

Entre as principais tecnologias, destacamos os softwares de gestão de obras, que podem ser tanto voltados para a construção, como o Mais Controle, que auxilia na redução dos custos em obras. 

3. Contrate profissionais qualificados

De nada adianta comprar as melhores matérias-primas, utilizar os melhores softwares de gestão e comprar novos equipamentos, se os colaboradores não forem qualificados.

Por isso, é essencial contratar profissionais qualificados e com experiência, ou disponibilizar capacitações para que eles sejam capazes de gerenciar uma obra de forma econômica.

4. Utilize materiais adequados

A utilização dos materiais adequados é muito importante em qualquer obra, economizando gastos, além de reduzir o lixo produzido na construção civil.

Além disso, é mantido na obra um bom nível de qualidade, evitando maiores problemas como infiltrações ou esfacelamento do projeto.

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5. Controle do fluxo de caixa

Como já vimos em outros blogs, o fluxo de caixa é uma ferramenta de gerenciamento financeiro, que são lançadas as entradas e saídas de uma obra.

Dessa forma, é importante acompanhar e controlar o desempenho do fluxo de caixa, sendo uma forma organizada de monitorar as movimentações financeiras e tomar decisões estratégicas. 

6. Gerencie os suprimentos

Em resumo, o gerenciamento de suprimentos está relacionado a todas as outras áreas da execução da obra, como equipe, produtividade e cronograma. 

Com isso, coordenar os suprimentos é planejar a obtenção de produtos e serviços que serão necessários para a obra, sendo possível organizar o recebimento, evitar atrasos e agir preventivamente em casos de imprevistos.

7. Evite desperdícios

Por fim, é necessário evitar o desperdício dentro de uma obra. 

Para isso, há várias formas de evitar o desperdício, como comprando material na medida certa, disciplinar-se para não usar mais matéria-prima que o necessário, além de acomodar os materiais de construção em locais seguros.

Como funciona a administração de obras e seu contrato?

Em suma, a administração ou gerenciamento de obras é um serviço que garante a execução de projetos de arquitetura e construção civil à risca. Ou seja: tudo o que está previsto no projeto acontecerá dentro do prazo definido e orçamento estipulado.

Dessa forma, no contrato de construção por administração, também conhecido como obra a preço de custo, a construtora ou incorporadora administra o projeto, mediante o pagamento de uma prestação mensal definida em assembleia.

Como vimos, a mobilização e desmobilização envolve aos contratos das construções necessidades como: implantação de canteiros de obras, fixação de equipamentos de grande porte, além de alocação de grande número de colaboradores.

Além disso, deve-se prestar atenção na sua correta indicação nas planilhas de custos e formação de preços, já  que há a possibilidade de que a empresa contratada venha a ser ressarcida em caso de quebra ou desfazimento do contrato.

Como dimensionar o orçamento na construção civil?

Como podemos perceber, desenvolver um orçamento na construção civil é uma das etapas mais importantes do projeto. 

Isso porque, ao considerar todos os fatores para construir a obra, torna-se possível definir o quanto se gastará na sua execução e, assim, tem-se um maior controle dos gastos.

Por isso, para evitar que o seu orçamento apresente incoerências prejudiciais à construção, é importante estar atento em pontos fundamentais, como:

  • Materiais para a construção;
  • Mão de obra;
  • Atividades de gestão do projeto;
  • Composições de Custo Unitário;
  • Perdas e necessidade de reposição de materiais;
  • Taxas administrativas;
  • Despesas e custos diretos e indiretos.

Como o Mais Controle pode ajudar?

Neste blog, vimos como se realiza a mobilização e desmobilização antes da execução de uma obra. Isso contribui, significativamente, para a mitigação de riscos e passivos trabalhistas decorrentes de terceiros.

Lembrando que, realiza-se a fiscalização dos ambientes de trabalho pelo Ministério do Trabalho. Caso a empresa não siga corretamente a norma, ela pode sofrer punições e interdição.

Além disso, é importante contar com a ajuda de empresas especializadas e confiáveis em desenvolvimentos de softwares de gestão de obras, como o Mais Controle.

Com um software de gestão de obras você garante para sua empresa maior vantagem competitiva no mercado em custo, qualidade e entrega, utilizando do armazenamento de dados necessários para um relatório de visita técnica, por exemplo.

O Mais Controle garante mais agilidade e controle nos processos antes, durante e depois da obra. Além disso, com o Aplicativo de Diário de Obras, é possível relatar quaisquer situações que vem ocorrendo no canteiro de obras, como: a falta de EPIs ou, simplesmente, o não uso por parte dos funcionários.

O sistema ajuda centenas de pequenas e médias empresas a controlarem de forma simples e prática a sua gestão de obras, conquistando resultados melhores. Você consegue elaborar orçamentos de obras completos com agilidade, utilizando Composições de Custos de Serviços e Insumos próprios ou da base SINAPI.

Além disso, contamos com outras funcionalidades como: Gestão Financeira completa, Gestão de Estoque, Elaboração de Proposta Comercial, Curva ABC, Cronograma Físico-financeiro, Gestão de Obras e Aplicativo Diário de Obras.

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Quer saber mais sobre gestão de obras? Confira nosso blog!